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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Redação por Tópicos - Direito Penal .............................................................................................................2

Versão Final da Redação ............................................................................................................................2

ÍNDICE

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou

não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

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Redação por Tópicos - Direito Penal

Versão Final da Redação

Para julgar um crime, o nosso ordenamento jurídico -

em especial o Código Penal - tem como pressuposto avaliar

a intenção do agente a o praticar uma ação, bem como as

circunstâncias que a envolveram. A fim de entender alguns

aspectos a respeito disso, temos a situação em tela, na qual um

homem (Vicente) é o responsável por um duplo homicídio -

motivado por alguns desentendimentos entre vizinhos - e, logo

após efetuar as mortes, suicida-se.

Pelo contexto apresentado, vale destacar que o autor do

crime tinha uma doença que atacava o sistema nervoso. Essa

condição, porém, não seria suficiente para considerá-lo inim-

putável, ou seja, isentá-lo de pena. Desse modo, entende-se que

Vicente seria visto como alguém imputável, pois, com base

na teoria biopsicológica, ele entendia o que estava fazendo no

momento da ação. Isso está previsto no artigo 26 do CP, o qual

afirma que é isento de pena quem tem doença mental ou de-

senvolvimento mental incompleto ou retardado e é incapaz de

entender o ilícito.

Caso Vicente não tivesse cometido o suicídio, por ser im-

putável, ele responderia pelo que fez. De acordo com o artigo

121, parágrafo 2º, ele praticou um homicídio qualificado. Esse

crime, considerado hediondo, pode ter como qualificadoras

o motivo fútil ou a impossibilidade de resistência da vítima.

Cumpre ressaltar que o homicídio não pode ser privilegiado,

porque, mesmo havendo uma violenta emoção, não houve

injusta provocação da vítima.

Considerando o contexto exposto e as observações levanta-

das, observa-se que o Código Penal tem um rol de artigos para

avaliar os vários tipos de crimes existentes, bem como julgá-los

de acordo com as circunstâncias. Sobre a situação apresentada,

entende-se que, mesmo movido por emoção ou paixão, uma

pessoa (Vicente) pode realmente ser condenada pelo que fez.

Anotações:

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou

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