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Faixas:
01-Pau de Atiradeira (Papolo Monteiro)
02-Da Cor do Chão (Anchieta Dali-Luiz Homero)
03-Na Raça (Anchieta Dali-Paulo Matricó)
04-Moenda (Paulo Matricó-Luiz Homero-Miguel Marcondes)
05-Fuxico (Dinho Oliveira-Gutemberg Vieira-Didi)
06-Avoante Saudade (Paulo Matricó)
07-Canção da Lua (Paulo Matricó)
08-Prosa Mineira (Lima Jr.-Miltinho Edilberto)
09-Terra Mãe (Luiz Homero-Miguel Marcondes)
10-Fulorando (Anchieta Dali)
11-Absorto (Zeto Cabôco)
12-Coração Mamulengo (Paulo Matricó)


O Poeta e cantador Paulo Matricó traz no coração e na bagagem a história do Sertão. Nascido no vale do Rio Pajeú, no município de Tabira, Pernambuco, bebeu na fonte da poesia sertaneja. Herdou do pai, "seu" Albino Pereira e de outros menestréis da cantoria como , Louro do Pajeú, Pinto de Monteiro, Zé Catota, e Jó Patriota, a arte de contar histórias simples com o apuro de métrica e a graciosidade do repente popular. 

A descoberta da viola e da música como expressão veio mais tarde, (1990), com a formação do grupo MATRICÓ - expressão indígena que significa PAI DO FOGO (Instrumento rudimentar que com atrito entre duas pedras gera fogo) - em Caruaru. No grupo Paulo era vocalista e percussionista. Nesta época nasceram suas primeiras composições.

Criado no meio de repentistas, cantadores e forrozeiros, Paulo Matricó traz a semente destes artistas tipicamente nordestinos e naturalmente fortes.

Carregando consigo as influências de grandes mestres da cantoria e da música popular como: Jackson do Pandeiro, Zé Marcolino e Luiz Gonzaga, Matricó faz uma música cheia de poesia e rítmos bem peculiares.

Matricó integra uma leva de artistas cujo tema principal é a cultura local e que pretende mostrar, para o Brasil e para o Mundo, o lado belo e encantador do Sertão nordestino. Dentre eles estão Elomar, Xangai, Vital Farias, Anchieta Dalí, Maciel Melo e outros.

Música Regional Popular Brasileira, é assim que Matricó auto-denomina seu trabalho, uma mistura de rítmos puramente nordestinos: baião, xote, côco, forró, arrasta-pé, toadas boiadeiras e sertanesa.

ORIGENS

O primeiro passo com a música aconteceu na década de 80, na cidade do Cabo em Pernambuco, onde Paulo integrou um grupo chamado "Nossas Raízes". 

Da amizade com o também sertanejo, Anchieta Carvalho ("Dalí"), surgiu o grupo "Matricó" que, após passar por diversas formações, adquiriu composição definitiva com: Paulo, Anchieta, Sevi Nascimento e Evaldo Cavalcante. 

Durante os dois anos de existência, o grupo conquistou premiações em diversos festivais no Nordeste e Sudeste do país e realizou temporadas nos estados da Bahia e Minas Gerais. Em 1992 o grupo se desfaz e Paulo incorpora o nome artístico "Matricó" como herança do grupo. Em 1993 ele ruma para Brasília, onde encontra apoio e crença na força de seu trabalho. 

Em 1994 publicou o livro de poesias intitulado "DOIS VERSUS: SER TÃO LOUCO" e um ano depois lançou com o apoio do FAAC da Secretaria de Cultura do DF, seu primeiro CD "Outro Verso". É um trabalho predominantemente acústico com violas, percussão e cantigas suaves. Desde então trilha um caminho rumo a conquista do seu espaço. 

No final de 1996, rompeu as fronteiras do Brasil e aportou por quatro meses na Alemanha iniciando uma parceria com a banda "menino", grupo formado por alemães que dedica seu trabalho a projetos de apoio a crianças de rua no Brasil. Nessa viagem se apresentou, também, na Itália. Retornando ao Recife, ele grava seu segundo CD "Junho Também", em 1997, mas dessa vez a predominância é do forró pé-de-serra, o xote, o baião. Junto com ele, participando dos vocais, participando dos vocais, estão suas filhas Meriele e Mariana e sua companheira, Helene Gielen. Retornando ao Recife, ele grava seu segundo CD "Junho Também", em 1997, mas dessa vez a predominância é do forró pé-de-serra, o xote, o baião. Junto com ele, participando dos vocais, estão suas filhas Meriele e Mariana e sua companheira, Helene Gielen. Ainda em 1997, reata a parceria com Anchieta Dalí, com espetáculo "EmCantoria" apresentando, inicialmente em Recife e depois em diversas cidades como: Caruaru, Salvador, Brasília, Porto Seguro, entre outras. 

Fruto da união com Helene Gielen, em 1998, Matricó transferiu residência por dois anos para a cidade de Colônia (Köln) na Alemanha, onde deu continuidade ao intercâmbio com a banda "menino". Com "menino", realizou uma temporada de seis meses pela Europa difundindo os ritmos do nordeste brasileiro. Em seguida, Matricó estabeleceu outras parcerias e fundou seu próprio grupo "meninos no forró", se apresentando em diversos eventos culturais em em casas de shows como na "Harmonie", na cidade de Bonn, evento transmitido pela TV alemã - SWR. 

Como resultado destas parcerias, Paulo e o vocalista da banda "menino", Stephan Maria Glöckner, lançaram o CD "Maria Pereira" em 2000 na Alemanha e em 2001 em Recife no Brasil., CD que mistura ritmos brasileiros com o pop europeu. 

Sua música, sua voz e seu carisma contagiaram o público, e Matricó soube retribuir este carinho levando seu show a diversos lugares.
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