N100 : CENTÉSIMA (100ª) LIÇÃO S00-TITLE : Um adeus português S01 : O fim de um manual linguístico não é o adeus a uma língua, a uma cultura. S02 : Fomos celtas, iberos, lusitanos, visigodos, navegadores, conquistadores, piratas. S03 : Somos um país que se formou no século XII e cujas fronteiras se mantiveram praticamente inalteradas até hoje. Como um rio, sangue árabe e judeu corre-nos nas veias. S04 : Sem querermos parecer chauvinistas, mas talvez o sendo, lembramos o leitor, o estudioso, que o português, além de Portugal, é falado nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, regiôes autónomas, na América do Sul (Brasil), em África (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe), na Ásia (Macau, Timor, Goa), S05 : e isto para não falar dos milhões de emigrantes portugueses espalhados por esse mundo fora, o que alguém denominou a diáspora portuguesa. S06 : O olhar, esfíngico e fatal, com que a Europa fita o Ocidente, futuro do passado, é Portugal. T00-TRANSLATE : EXERCÍCIO T01 : Não é possível dizer adeus a uma língua. Ela acompanhar-nos-á sempre. T02 : Era uma vez um poeta que dizia: "A minha pátria é a língua portuguesa". T03 : Há quem atribua o saudosismo português a um substracto céltico. T04 : Se não nos lembrarmos que se fala português em todos os continentes cometeremos um grave erro de perspectiva... T05 : Sem querermos ser parciais temos de reconhecer que o português é uma língua riquíssima. T06 : Assim sendo falemo-lo e escrevamo-lo e não nos esqueçamos que uma língua é veículo de uma cultura. T07 : Esperemos que os milhões de emigrantes espalhados pelo mundo o saibam. T08 : E que os milhões de lusófonos que o sabem não o esqueçam!
ruyc